Dra. Gisele Zanato | Cirurgia Plástica - CRM: 10422

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Cirurgia Plástica

Abdominoplastia

Cirurgia realizada para tratamento da região abdominal, a abdominoplastia geralmente é indicada para pacientes que já engravidaram ou que apresentaram grande perda de peso e queixam-se de flacidez e excesso de pele e gordura, localizados principalmente abaixo da cicatriz umbilical.

Geralmente associada a lipoaspiração da região dorsal (costas) e de flancos (cintura) para melhorar o contorno corporal, essa cirurgia possibilita a ressecção do excesso de pele e reaproximação dos músculos abdominais, que foram afastados anteriormente pelas gestações ou pela obesidade intra-abdominal prévia, conferindo ao abdome um formato globoso e frouxo.

Com essa reaproximação muscular e ressecção do excesso de pele, o abdome voltará a conter adequadamente o volume intrabdominal, adquirindo um contorno mais firme e agradável aos olhos, e não globoso como anteriormente.

Dependendo da quantidade excedente de pele em cada caso, a abdominoplastia poderá ser total ou mini-abdominoplastia. Na abdominoplastia total a cicatriz inferior pode ir de uma extremidade a outra do abdome, sempre em local que pode ser escondido pela roupa intima ou de banho, e há também uma pequena cicatriz ao redor do umbigo, que fica bem discreta em sua parte interna.

No entanto, possibilita retirar todo aquele excedente de pele abaixo da cicatriz umbilical, que conferia um contorno desagradável ao corpo. Já a mini-abdominoplastia é indicada para casos restritos onde não há tanta pele a ser retirada como na abdominoplastia total, mas que também não apresentariam bons resultados apenas com lipoaspiração, pois resultaria em flacidez de pele.

Dessa forma, procede-se com lipoaspiração abdominal e retirada de pequeno fuso de pele na região inferior do abdome, resultando em uma cicatriz pouco maior que a de uma cesariana, e faz-se o rebaixamento da cicatriz umbilical em até 3 cm, não ficando nenhuma cicatriz umbilical aparente nesse caso.

A anestesia realizada geralmente é a peridural com sedação ou, se necessário, anestesia geral.

No primeiro mês pós-operatório, a paciente manterá certa flexão abdominal mesmo quando estiver andando, para evitar alargamento cicatricial. Dormirá com a barriga para cima nesse período, com os joelhos flexionados sobre travesseiros e o dorso também levemente elevado. Durante os retornos em consultório, a extensão do abdome será feita gradualmente, alcançando posição ereta no final do primeiro mês.

Deve ser realizada drenagem linfática com profissional da nossa equipe, para que haja redução mais rápida do edema pós-cirúrgico e evite a formação de nódulos de gordura e cicatriz.
O macaquito deve ser utilizado por no mínimo dois meses após a cirurgia para ajudar na contensão do edema e ajudar na modelação do abdome e cintura.

Nos casos em que foi realizado o fechamento da musculatura, deve-se evitar carregar peso e realizar exercícios com grande esforço abdominal por ate 90 dias. No entanto, apos 30 dias de cirurgia, se o (a) paciente estiver bem, poderá iniciar exercícios físicos leves, como caminhada e bicicleta ergométrica.

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